sábado, 26 de novembro de 2011


Aulas da rede estadual em Fortaleza devem durar até abril de 2012

25 de novembro de 2011 // 18h04    (Thais Martins)

As aulas da rede estadual em Fortaleza referentes ao atual ano letivo devem terminar somente em abril de 2012, disse nesta sexta-feira (25) ao Diário do Nordeste o diretor do Sindicato dos Professores do Estado do Ceará (Apeoc), Anízio Melo. Já no Interior o ano deve ser encerrado em janeiro ou fevereiro, segundo o dirigente.
O anúncio é feito no mesmo dia em que a categoria encerrou em definitivo a greve. A decisão foi tomada em assembleia no Ginásio Paulo Sarasate, em Fortaleza.
De acordo com Anízio, a greve afetou as escolas de forma diferente na Capital e no Interior, em virtude da participação dos professores no movimento. O fato faz com que as unidades tenham prazos diferentes para o fim do ano letivo. "No interior, o calendário deve ir até janeiro ou fevereiro. Na Capital, as aulas devem ir até abril, no mínimo", explica.
Anízio aponta que as escolas devem ter autonomia para preencher o calendário escolar com o objetivo de cumprir os 200 dias letivos e 800 horas - o mínimo obrigatório previsto por ano. "O calendário será feito com o acompanhamento da Secretaria de Educação (Seduc) e do sindicato", diz.

Recesso 

Ainda este ano, mesmo após a greve, devem ser cumpridos 15 dias de férias pela categoria, previstos por lei para os docentes, segundo Anízio. "Os professores têm direito a 30 dias de férias no meio do ano e 15 dias no final do ano. Os 30 dias do meio do ano já foram cumpridos, mas nós ainda teremos os 15 dias de recesso", indica.

Estabilização do ano letivo

De acordo ainda com Anízio, o sindicato e o governo estão analisando alternativas para a estabilização do ano letivo em 2012. "Estamos vendo alternativas que não prejudiquem os estudantes. Ainda vamos discutir com o governo uma forma pedagógica para que o próximo ano letivo esteja mais estabilizado", explica.
O diretor diz ainda que até a próxima semana o sindicato já terá um detalhamento desse processo. "Toda greve gera esse desconforto", diz.

O Diário do Nordeste Online tentou ouvir a Seduc, mas os telefones não foram atendidos.
Fonte da Informação Jornal DN

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