sexta-feira, 14 de outubro de 2011


DIA DO PROFESSOR – AINDA TEMOS O QUE COMEMORAR?

Foto do Blog EEB Rocha Pombo
Dia 15 de outubro, para quem não lembra, é o Dia do Professor, atualmente uma “espécie” em extinção, principalmente depois que começou a ser cassado pelo governador Cid Gomes.
Ser professor hoje, não dignifica mais ninguém, o respeito que os alunos tinham pelos professores, foi embora faz tempo. Muitos professores estão afastados da sala de aula por não mais agüentarem a forma como são tratados pelos alunos, as chacotas, a falta de respeito a pessoa humana, tornou-se uma constantes nas salas de aulas do nosso Camocim, e também do Ceará e do Brasil. No passado para muito havia o sonho de ser professor, tanto é que muito usavam a palavra “Mestre” ao se referir a esse tão necessário profissional da educação. Mesmo o senhor Bill Gates, o homem mais rico do mundo, teve que passar por pelo menos um professor antes de se tonar o que é hoje.
Quando me lembro da minha primeira professora, a Dona Maria, uma senhora com mais de cinqüenta anos, que me ensinou a ler e escrever, fico triste por não ter podido vê-la após o término do meu primário. Mas, agradeço a Deus por tê-la posto em meu caminho, sem ela eu não poderia ter feito esse texto.
Vai aqui minha homenagem a uma classe de profissional, que se não existisse, alguém teria que inventar. Acho até que Deus inventou, quando mandou Jesus Cristo falar ao povo sobre o seu reino. Ele foi o primeiro professor, pois foi perseguido, carregou sua cruz e ainda foi crucificado entre ladrões. Mais ou menos como os professores vivem, isso é, tentam sobreviver.

O PROFESSOR ESTÁ SEMPRE ERRADO

Quando...
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de “barriga cheia”.
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um “Caxias”.
Precisa faltar, é um “turista”.
Conversa com os outros professores, está “malhando” os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a “língua” do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, deu “mole”.
É o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele.

Obs.: Não sei o autor do texto, por isso não dei os créditos, se alguém souber me avise.

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