No Limiar do perigo
Publicado em 12 de setembro de 2011 - Jornal Diário do Nordeste
O
Ceará pressionou o time goiano no primeiro tempo, abriu o placar, com
Egídio, mas ao mudar a estratégia no 2º, acabou sofrendo o gol do empate
FOTO: TUNO VIEIRA
O
zagueiro apelidado Xerife pela torcida, foi homenageado pela diretoria
do Alvinegro nessa Série A, pelos 200 jogos com a camisa do Vovô, clube
que defende desde 2008
FOTO: KID JÚNIOR
A passagem do treinador, que também foi atleta do clube na década passada, durou exatos 159 dias
FOTO: TUNO VIEIRA
Ceará cede empate no fim diante do Dragão, e resultado provoca a demissão do técnico Vágner Mancini
Quando a fase é ruim, os pontos escapam de forma boba. Foi assim com o Ceará, que sofreu o gol do empate aos 42 do segundo tempo diante do Atlético/GO, no Presidente Vargas. O resultado fez com que o técnico Vágner Mancini deixasse o clube após reunião com a diretoria.
Mesmo superior na partida, o Alvinegro foi castigado e, em 15º, viu a distância para a zona de rebaixamento cair para apenas três pontos.
O resultado deixou o Vovô, com somente 27 pontos, há quatro jogos sem vencer, bastante pressionado para os difíceis confrontos fora de casa contra São Paulo, no sábado, 17, e Palmeiras, na quinta-feira, 22.
Pressionado após viver uma semana de cobrança por resultados, o técnico Vágner Mancini escalou o Alvinegro com muitas modificações. Com Fernando Henrique, Thiago Matias, Edmílson, Egídio, Rudnei entre as novidades, o Vovô iniciou a partida pressionando os goianos. Logo a um minuto, Egídio cruzou e Washington cabeceou na trave. Nos minutos seguintes, foi a vez de Osvaldo e Thiago Humberto perderem boas chances para o Alvinegro de Porangabuçu.
Como sempre, Osvaldo era a melhor figura em campo no Ceará e infernizava a defesa atleticana. Aos 12, após grande jogada, o veloz atacante deixou os marcadores para trás, cruzou rasteiro e Washington chutou forte, por cima do travessão.
Dois minutos depois, Osvaldo foi derrubado por Agenor na área, mas o árbitro ignorou, não marcando o pênalti.
Após o lance, o Ceará perdeu o ímpeto e o Dragão equilibrou a partida. E criou sua primeira boa chance, em chute perigoso de Ernandes para fora. Aos 30, Juninho passou como quis pelos marcadores e chutou para defesa de Fernando Henrique.
Quando o time visitante já era levemente melhor na partida, o Vovô chegou ao seu gol: Egídio avançou pela esquerda, cruzou procurando Washington na área, mas a bola acabou entrando. O goleiro Márcio ainda desviou, e a bola bateu na trave antes de entrar.
Decepção
No segundo tempo o Vovô mudou a estratégia. Deixou a pressão ofensiva de lado e passou a esperar o adversário, saindo apenas na boa, nos contra-ataques. Com uma defesa bem postada e o time marcando forte, o Ceará roubava a bola e criava chances. Mas os atacantes Osvaldo e Roger desperdiçaram as melhores delas.
Nos 15 minutos finais, o Ceará passou a segurar o resultado. Só que o placar mínimo deixava o jogo em aberto. E o castigo ao Vovô chegou aos 42 minutos. Após cobrança de falta, a defesa afastou parcialmente e Felipe empatou o jogo. O suficiente para prolongar a pressão em Porangabuçu.
Quando a fase é ruim, os pontos escapam de forma boba. Foi assim com o Ceará, que sofreu o gol do empate aos 42 do segundo tempo diante do Atlético/GO, no Presidente Vargas. O resultado fez com que o técnico Vágner Mancini deixasse o clube após reunião com a diretoria.
Mesmo superior na partida, o Alvinegro foi castigado e, em 15º, viu a distância para a zona de rebaixamento cair para apenas três pontos.
O resultado deixou o Vovô, com somente 27 pontos, há quatro jogos sem vencer, bastante pressionado para os difíceis confrontos fora de casa contra São Paulo, no sábado, 17, e Palmeiras, na quinta-feira, 22.
Pressionado após viver uma semana de cobrança por resultados, o técnico Vágner Mancini escalou o Alvinegro com muitas modificações. Com Fernando Henrique, Thiago Matias, Edmílson, Egídio, Rudnei entre as novidades, o Vovô iniciou a partida pressionando os goianos. Logo a um minuto, Egídio cruzou e Washington cabeceou na trave. Nos minutos seguintes, foi a vez de Osvaldo e Thiago Humberto perderem boas chances para o Alvinegro de Porangabuçu.
Como sempre, Osvaldo era a melhor figura em campo no Ceará e infernizava a defesa atleticana. Aos 12, após grande jogada, o veloz atacante deixou os marcadores para trás, cruzou rasteiro e Washington chutou forte, por cima do travessão.
Dois minutos depois, Osvaldo foi derrubado por Agenor na área, mas o árbitro ignorou, não marcando o pênalti.
Após o lance, o Ceará perdeu o ímpeto e o Dragão equilibrou a partida. E criou sua primeira boa chance, em chute perigoso de Ernandes para fora. Aos 30, Juninho passou como quis pelos marcadores e chutou para defesa de Fernando Henrique.
Quando o time visitante já era levemente melhor na partida, o Vovô chegou ao seu gol: Egídio avançou pela esquerda, cruzou procurando Washington na área, mas a bola acabou entrando. O goleiro Márcio ainda desviou, e a bola bateu na trave antes de entrar.
Decepção
No segundo tempo o Vovô mudou a estratégia. Deixou a pressão ofensiva de lado e passou a esperar o adversário, saindo apenas na boa, nos contra-ataques. Com uma defesa bem postada e o time marcando forte, o Ceará roubava a bola e criava chances. Mas os atacantes Osvaldo e Roger desperdiçaram as melhores delas.
Nos 15 minutos finais, o Ceará passou a segurar o resultado. Só que o placar mínimo deixava o jogo em aberto. E o castigo ao Vovô chegou aos 42 minutos. Após cobrança de falta, a defesa afastou parcialmente e Felipe empatou o jogo. O suficiente para prolongar a pressão em Porangabuçu.
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