terça-feira, 13 de outubro de 2015

No oitavo dia de greve os banqueiros continuam em silêncio


Os bancários entram hoje no oitavo dia de greve com agências fechadas em Fortaleza, Região Metropolitana e Interior. E em nível nacional o movimento cresce para pressionar os bancos a acabar com o silêncio e convocar negociação para apresentar proposta decente à categoria.
Os bancários cearenses fortalecem a luta a cada dia contra a postura dos bancos, que querem impor perdas aos trabalhadores com uma proposta rebaixada, que não cobre nem a inflação. Mas a greve não é só contra os 5,5% de reajuste apresentado pela Fenaban, e o abono de R$ 2,5 mil, mas também é contra o assédio moral vivido diariamente nos locais de trabalho, com adoecimentos dos trabalhadores por conta das metas abusivas. A reivindicação dos bancários é também por mais programas de bolsas de estudo, aumento nos vales alimentação e refeição, PLR maior, pela manutenção dos empregos e por mais contratações.
Bancos não tem crise
A falácia da crise é usada pelos bancos para não dar o reajuste reivindicado pela categoria. Ao contrário de outros segmentos da economia, os bancos não vivem crise, haja vista os altos lucros. Só no primeiro semestre deste ano o lucro dos cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander, Caixa Econômica Federal) cresceu 27% e chegou a cifra de R$ 36 bilhões de lucro líquido. A proposta apresentada pela Fenaban de reajuste de 5,5% mais abono de R$ 2.500 para a categoria, é considerada desrespeitosa pelos trabalhadores.
Fonte da Informação site do SINDICATO DOS BANCÁRIOS DO CEARÁ

Nenhum comentário: