Estamos a pouco mais de 4 meses do dia das eleições
municipais, mas o que vemos é o inicio do processo de aliciamento de votantes.
Muitos desses votantes se dizem contra a corrupção, mas neste momento começam a
negociar seu voto e de outros, em troca de promessas de empregos, aluguel de
carro ou de imóvel ou qualquer outra vantagem pessoal ou para seus supostos
“comandados”.
Nesse processo corruptivo, temos gente de toda espécie.
Temos os funcionários concursados, que se prestam a serem “Babões”, com a
simples intenção de conseguir um cargo comissionado, muitas vezes sem ter a
mínima formação ou capacidade para o cargo; temos também aqueles que procuram
um lugarzinho na “babança” pois não conseguem passar nem em um concurso público
municipal, assim, emprego só babando; temos os que não tem escolaridade para
nada, e são colocados em projetos com intenção de não fazerem nada; temos gente
de todo tipo mesmo, mas temos principalmente os “babões” e “incompetentes” que
acabam por infestar o Serviço Público Municipal. O que me deixa perplexo, é ver
essas pessoas se dizerem contra a corrupção e favor da moralidade, se são eles
os principais culpados pelas mazelas que temos nos municípios e em nosso país.
São essas pessoas incompetentes, que acabam ocupando as diretorias, secretarias
e coordenações apenas pelo dinheiro, fazendo de conta que estão trabalhando em
prol da comunidade. Alem disso, mesmo vendo os erros e as necessidades, ficam
de braços atados e têm que agüentar tudo de boca fechada, por motivo de serem
incompetentes ou por medo de perderem a boquinha ou por terem parentes
empregados que podem ficar desempregados. Não importando o verdadeiro motivo,
na verdade eles são “covardes”, “corruptos”, “sanguessugas” e “aspones”(no
sentido amplo da palavra). Essas pessoas deviam passar era Óleo de Peroba no
rosto, por que são verdadeiros “caras-de-pau” e se dizem trabalhadores, não têm
competência nem para serem incompetentes.
O que podemos perceber é que cada vez mais as pessoas
tentam enganar a si mesmas, por isso, fico com a frase de Jean de La Fontaine: “As pessoas que não fazem barulho são
perigosas.” Assim faço sempre barulho, grito, reclamo, sou chato e não sou “Babão”.