Sabemos
que as classes são corporativas e que tendem a proteger os seus pares. Tivemos
recentemente o caso da policial que foi condenada por abordar um Juiz, mesmo ela estando certa. Foi uma reclamação geral das policias pelo Brasil. Mas só o que vemos por ai, são casos de ações de policiais em desacordo com a legislação e colocando em risco ou tirando vida de inocentes.
Em
Camocim, em menos de um mês tivemos dois casos, que podemos relatar como parecidos
com corporativismo. O primeiro foi o caso do Agente de Trânsito Grijalba, que
foi ameaçado por um policial militar quando estava de serviço coordenando a
mudança de trânsito das Ruas Antonio Zeferino Veras e João Pessoa (veja
a matéria). Fato que foi noticiado apenas pelo Blog Revista Camocim. Já o
segundo, foi o da última segunda-feira, quando tivemos a colisão entre uma moto
guiada por Paulo Romário dos Santos e um veículo Corsa Classic guiado pelo
policial aposentado Cristiano, tendo sido o veiculo Corsa Classic que atingiu a
moto do rapaz, já que o motorista Cristiano avançou a preferencial, e não o
contrário, como foi relatado no Blog Camocim Policia 24 Horas (veja
a matéria). No referido caso, não foi esperado a pericia para que os veículos
fossem retirados do local, não foi feito o teste de bafômetro no motorista do
Corsa Classic, já que segundo informações estava sob efeito de bebida alcoólica.
Provavelmente as multas não foram feitas pelos Agentes de Trânsito da SUTRAN,
possivelmente por medo, já que o motorista é policial aposentado. Pois essas
multas poderiam servir como provas no processo que a família deve abrir contra
o condutor do veiculo. Espero está falando besteira e que todos os
procedimentos legais, tenham sido feitos pelos que atenderam a ocorrência. Pois
se não fizeram, podem responder legalmente por terem alterado a cena do crime,
tanto os policiais, quanto os membros da Guarda Civil Municipal, basta apenas
que a família contrate um advogado que entenda bem do assunto.
Nos
dois casos as informações sobre os ocorridos são parcas, e as pessoas que presenciaram os ocorridos, têm medo de falar, já que temos policiais envolvidos como autores dos
fatos. Sabemos que isso não é uma coisa apenas de Camocim, isso acontece em
todo o Ceará e no Brasil também. Mas, as mesmas pessoas que cometem esses atos,
são as mesmas que reclamam da corrupção, da frouxidão da lei, do marasmo da
justiça, sendo que quando cometem erros ou crimes, se aproveitam para burlar a
lei, usando muitas vezes das amizades existentes nos espaços que deveriam cumpri-las
à risca.
Agora,
o que podemos fazer? É aguardar as cenas dos próximos capítulos. Pois tudo
agora vai ficar a cargo da justiça.
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