quinta-feira, 29 de maio de 2014

INFORMES BANCÁRIOS

Informativo Eletrônico do Sindicato dos Bancários do Ceará  |  Quinta-feira, 29 de maio de 2014

STF ADIA JULGAMENTO SOBRE PERDAS DOS POUPADORES COM PLANOS ECONÔMICOS

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu adiar o julgamento das ações sobre perdas de rendimento de cadernetas de poupança, por causa de planos econômicos das décadas de 1980 e 1990. Os ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Dias Toffoli, relatores das ações que tratam do assunto, atenderam a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A data da retomada não foi definida.
Dia 27, o procurador pediu que o julgamento fosse adiado para proferir novo parecer sobre os impactos econômicos causados pela decisão da Corte. Após o pedido, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), entidade que representa os poupadores, recorreu para que o julgamento fosse mantido. Segundo o Idec, o adiamento é "protelatório".
O julgamento foi iniciado em dezembro do ano passado com as sustentações orais do Banco Central e dos advogados dos poupadores. No entanto, os ministros decidiram adiar a conclusão, para que o assunto seja definido de uma só vez. Há 390 mil processos parados em várias instâncias do Judiciário aguardando a decisão do Supremo.
O tribunal vai definir se os bancos têm de pagar a diferença das perdas no rendimento de cadernetas de poupança, causadas pelos planos Cruzado (1986), Bresser (1988), Verão (1989), Collor 1 (1990) e Collor 2 (1991). A principal ação em julgamento é a da Confederação Nacional do Sistema Financeiro, que pede confirmação da constitucionalidade dos planos econômicos. Os ministros do STF vão analisar também as ações do Banco do Brasil, do Itaú e do Santander.
Na mesma ação, o Idec pede que os bancos paguem aos poupadores os prejuízos financeiros causados pelos índices de correção dos planos inflacionários. Segundo o procurador do Banco Central, Isaac Sidney Menezes Ferreira, o sistema bancário pode ter prejuízo estimado em R$ 149 bilhões, caso o Supremo decida que os bancos devem pagar a diferença.

DIRIGENTES DE ENTIDADES MANTÊM FÓRUM PARA DEBATER QUESTÕES DA FUNCEF

Em reunião realizada no dia 27, na sede da Fenae, em Brasília, as entidades representativas dos empregados ativos e aposentados da Caixa Econômica Federal, como a Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa), a Fenacef (Federação Nacional das Associações dos Aposentados e Pensionistas) e a Fenag (Federação Nacional das Associações dos Gestores), decidiram pela manutenção do Fórum para debater as questões relacionadas à Funcef. Antes denominado Fórum de Dirigentes de Entidades com Representantes Eleitos na Funcef, ele passa a ser denominado Fórum das Entidades Nacionais pela Funcef.
Essa instância de debate no âmbito do movimento associativo dos empregados da Caixa foi criada em 26 de abril de 2007, com o objetivo de aprofundar o debate sobre a Funcef e buscar aproximação das representações dos empregados da Caixa com diretores e conselheiros eleitos.
"As entidades vão continuar debatendo as questões da Funcef e atuando na defesa dos interessantes dos participantes", destacou a diretora de Administração e Finanças da Fenae, Fabiana Matheus. Ela lembrou que existem assuntos importantes que requer acompanhamento por parte das representações dos associados, como a incorporação do REB pelo Novo Plano e o contencioso jurídico.
As ações judiciais foram um dos temas debatidos na reunião desta terça-feira. O Fórum decidiu solicitar um parecer jurídico sobre medidas que podem ser adotadas para cobrar da patrocinadora, a Caixa, sua responsabilidade nas ações judiciais ajuizadas pelos participantes e que geram impacto financeiro na Funcef. Cerca de 16 mil ações estão em curso, o que representa uma provisionamento de R$ 1,2 bilhão por parte da Funcef.
O custo administrativo para a Fundação está estimado em aproximadamente R$ 15 milhões. Grande parte delas se refere a questões trabalhistas, que nada têm a ver com a Fundação, mas com a patrocinadora. É o caso, por exemplo, de ações para recebimento do tíquete-alimentação, cesta alimentação, Complemento Temporário Variável de Ajuste de Mercado (CTVA) e horas extras.
O Fórum fez também uma avaliação das eleições da Funcef, ocorrida em maio deste ano. A próxima reunião dos dirigentes das entidades deverá ocorrer na segunda quinzena de julho, com data a ser definida.

CONVÊNIO OFERECE DESCONTO A BANCÁRIOS EM FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO

O convênio firmado entre o Sindicato dos Bancários do Ceará e a Phitofarma oferece aos bancários sindicalizados e seus dependentes desconto especial de 15% para medicamentos manipulados, exceto produtos industrializados.
A Phitofarma Farmácia de Manipulação é uma empresa voltada ao ramo de manipulação e distribuição de fórmulas magistrais e perfumaria. Fundada em 1970, a Phitofarma é uma empresa que se dedica à saúde e ao bem-estar de seus clientes. Com conhecida qualidade na manipulação de seus produtos e qualificação técnica de seus colaboradores, busca sempre atualização e renovação que o mercado farmacêutico tem de melhor para oferecer.
Além disso, os produtos oferecidos pela Phitofarma possuem apresentação diferenciada com suas cápsulas acondicionadas em blister (embalagem em formato de cartela). A empresa manipula toda linha de produtos dermatológicos, antibióticos, hormônios, antiinflamatórios e medicamentos em geral. A  Phitofarma hoje atua em todo Brasil, tornando-se a 2º maior rede de Farmácia de Manipulação do País.
Os bancários sindicalizados podem fazer seu pedido via e-mail (fortaleza@phitofarma.com.br), através da página (www.phitofarma.com.br), facebook (Phitofarma Fortaleza) ou pelos telefones (85) 3252-5484/5483. Entrega gratuita em toda Fortaleza.
Mais informações:
Phitofarma
Rua Pedro I, 747 – Centro
(Entre as ruas General Sampaio e Senador Pompeu)
Telefones: (85) 3252-5484 / 3252-5483

EMPREGADOS COBRAM DA CAIXA MEDIDAS PARA MELHORAR CONDIÇÕES DE TRABALHO

Na mesa de negociações permanentes com a Caixa Econômica Federal, realizada no dia 28/5, em Brasília (DF), a Contraf-CUT, com assessoria da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa),voltou a cobrar medidas urgentes e consistentes para melhorar as condições de trabalho nas unidades de todo o País. Também foram discutidos itens como contratação de mais empregados, estágio probatório e Fórum Paritário sobre Condições de Trabalho.
Um dos itens tratados foi o relativo ao pagamento de horas extras em agências com até 15 empregados, conforme previsto no aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2013/2014. A reivindicação é para que a Caixa não estabeleça dotação orçamentária para essa questão, de modo a não permitir que gestores venham a impedir os trabalhadores de fazerem a opção: ou receber pelas horas trabalhadas a mais ou compensar.
Como solução para o problema, e atendendo a uma reivindicação da Contraf/CUT – CEE/Caixa, o banco ficou de divulgar uma nova orientação, dessa vez para ressaltar a cada gestor a questão do respeito aos direitos dos trabalhadores. O entendimento é de que a obrigatoriedade da compensação precisa ser descartada, como forma de evitar que as horas extras sejam utilizadas para agravar a deterioração das condições de trabalho.
Os representantes dos empregados cobraram ainda da Caixa transparência na adoção do programa de gestão de desempenho de pessoas, divulgado em 8/5. Foi criticada, por exemplo, a falta de acesso direto às informações sobre esse programa, com questionamentos a respeito do aumento da competitividade entre colegas e da possibilidade de elevação dos casos de adoecimento de empregados.
Outros pontos
Outro destaque da mesa de negociação permanente foi a contratação de mais empregados. O aumento da sobrecarga de trabalho é provocado ainda, segundo as entidades representativas, pelo fato de que a expansão da rede de agências não ocorre na mesma proporção do aumento das demandas, ficando nas costas dos trabalhadores a carga mais pesada da responsabilidade pelos resultados.
Estágio probatório
A Contraf/CUT – CEE/Caixa denunciou os casos de empregados que são desligados por gestores, devido ao não cumprimento da meta de venda de produtos. Isso tem ocorrido nas diversas regiões do País e, em algumas situações, a intervenção das Gipes resolve, mas em outras não. Como não há tratamento adequado para os procedimentos previstos na RH 002, os representantes dos empregados solicitaram um posicionamento da Caixa em relação ao estágio probatório, para que a metodologia utilizada seja de inclusão e não de exclusão do empregado, como já acontece na maioria das vezes.
“A falta de informação sobre procedimentos relativos a condições de trabalho deixa os empregados inseguros. É fundamental que as entidades sindicais acompanhem essa questão no cotidiano das unidades, denunciando os casos de descumprimento do acordo coletivo. Isso fará com que a Caixa cumpra o que foi negociado” segundo Marcos Saraiva, diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará e empregado da Caixa.

EXPEDIENTE

Informe Bancário | imprensa@bancariosce.org.br
Fone: (85) 3231.4500 • Fax: (85) 3253.3996
Rua 24 de Maio, 1289 - Centro • CEP 60.020-001 • Fortaleza/CE
Diretor de Imprensa: Marcos Aurélio Saraiva Holanda
Jornalista Responsável: Lucia Estrela CE00580JP
Repórter: Sandra Jacinto CE01683JP
Diagramação: Normando Ribeiro – CE00043DG

Nenhum comentário: