Neste fim de semana tive o prazer
de assistir o filme O PALHAÇO de Selton Mello. Há muito tempo que não via um
filme que trouxesse em minha memória as lembranças de minha infância. Lembranças
de um tempo distante, mas que era cheio de alegrias e felicidades.
O filme O PALHAÇO, não é apenas
um filme, é um chamado para recuperar a alma perdido pelos palhaços de hoje em
dia, que há muito esqueceram que a sua função é fazer o povo rir. Não rir dos
palavrões, nem das piadas de duplo sentido, nem do mico pago pelos membros da plateia,
mas simplesmente rir dos palhaços. Lembrei-me das vezes que peguei filas
imensas para ver OS TRAPALHÕES, tanto nos suas apresentações ao vivo, quanto
nos filmes do cinema. Aquilo sim era espetáculo do riso. Hoje, temos vários que
se dizem palhaços ou apenas se travestem de palhaços, mas que buscam na “imoralidade”
o riso da plateia. Não é à toa, que estamos a perceber, como as crianças são hipnotizadas
pelos palhaços PATATI e PATATA, eles com suas musicas simples e de letras fáceis,
fazem um espetáculo que agrada tanto a crianças como a seus pais. Tive o prazer
de vê-los se apresentar ao lado de meu filho, e posso dizer que me divertir
mais que ele. Voltando ao filme, recomendo-o para você que gosta de ver um bom
filme, que gosta de se emocionar e da muitas gargalhadas. Selton Mello está impagável
e impecável, no papel do palhaço Pangaré, e também na face de Benjamim. É um momento
de pura magia, onde somos levados a viajar pela simplicidade do Circo
Esperança, tendo como pano de fundo o psicológico dos outros personagens. O
PALHAÇO faz jus a tão cantado e repetida pergunta: “Hoje tem marmelada? Hoje
tem Goiabada? E o palhaço o que é?” ele não “é ladrão de mulher”, e sim ladrão
da tristeza e distribuidor da alegria.
Maurício
Lima
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