Entre as reivindicações, estão
o aumento real de 10% e crescimento
linear de R$200, reajuste de 33% referente
às perdas de 1994 a 2012
FOTO: KIKO SILVA
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Os trabalhadores
dos Correios do Ceará decidiram, em assembleia realizada, ontem, pela
deflagração de greve da categoria, que teve início oficial a partir da 0h de
hoje, e segue por tempo indeterminado. Com a paralisação, os trabalhadores se
juntam aos funcionários dos Correios do Pará e de Minas Gerais, em greve desde
o último dia 11.
Entre as
reivindicações, estão o aumento real de 10% e crescimento linear de R$ 200, o
reajuste de 33% referente às perdas do período de 1994 a 2012, melhores
condições de trabalho e reestruturação da empresa. Representantes da classe
laboral e patronal participam, hoje, pela manhã, de audiência de conciliação no
Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília/DF.
De acordo com o
coordenador de finanças do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Ceará
(Sintect-CE), Veridiano Matos, as unidades estão todas sucateadas, com
funcionários trabalhando em locais insalubres e com equipamentos obsoletos.
Além disso, conforme acrescenta, os trabalhadores contestam a alteração do plano
de saúde, que deixaria de ser próprio para ser terceirizado, gerando aumento na
contribuição e perdas na cobertura. "Com isso, nossos pais e filhos
maiores de idade deixam de ter assistência. Com nosso salário não temos como
pagar plano de saúde para eles".
SALÁRIOS
A proposta dos
Correios reajusta em 5,2% os salários e benefícios para todos os seus
empregados. A entidade garante a realização de esforços para minimizar os
impactos da paralisação e anuncia a previsão de um plano de contingência com realocamento
de funcionários, horas extras e de plantões nos fins de semana.
Fonte da Informação Jornal Diário do Nordeste
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