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Para muitos
18 anos é um momento de maturidade, de mudança na vida. É um momento de
encontros novos, onde buscamos novos caminhos e iniciamos uma passagem de vida.
Mas, hoje...
18 anos são de falta, de ausência e de muita tristeza. São 18 anos que perdemos
nosso herói, ele era o oposto de Macunaíma(um herói sem nenhum caráter). Ele
era o sonho de todos os brasileiros. Um Silva, não um Silva qualquer, o maior
deles. Um brasileiro, um brasileiro que não desistia nunca, mesmo quando tudo
indicava o contrário. Onde os homens normais falhavam, ele tinha sucesso.
Quando era quase impossível, ele fazia ser fácil. Como diz a música da dupla
Leandro e Leonardo: “Era um rei, parecia a própria simplicidade/Dividia o que tinha, era
feito de bondade”. Ayrton Senna da Silva, um homem que se confundia com
seu próprio país, para os amantes da Formula 1, Ayrton Senna do Brasil. Era
lindo ver aos domingos um jovem franzino, sentar naquele carro e levar a força
de mais de 100 milhões de brasileiros. Naquele carro ele “não fazia tipo, ele não fazia
cena”, era o nosso herói, era nossa fuga da realidade cotidiana de
sofrimento que os brasileiros tinham.
Hoje que faz
18 anos que você não está mais ao nosso lado, que não temos mais você para
torcer, como disse Elymar Santos em sua música: “Na manhã de domingo e nas
corridas/Que você venceu, você venceu/Nunca vi meu povo sofrer tanto assim/Você,
meu herói, era o orgulho desse meu país/E agora o que é que agente vai fazer/Sem
ter você nas pistas pra torcer/Se tudo sempre vai lembrar você/Porque
guerreiros são guerreiros/Guerreiros não morrem jamais/E você não morreu”. Você
é nosso e sempre será nosso herói.
Obrigado
Ayrton Senna da Silva e do Brasil.
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