
O Timão chega ao primeiro jogo da
final, em La Bombonera, como melhor campanha da primeira fase da Libertadores,
e sustentando invencibilidade. Além disso, a equipe levou apenas três gols em
toda a disputa continental. Na visão de Tite, isso credencia sua equipe a ser
tratada em pé de igualdade com o Boca Juniors, que briga pela sua sétima
conquista.
Tite não acha que Boca é
favorito"A história do Boca é grandiosa, mas não dá vantagem a eles,
absolutamente. Queremos essa responsabilidade também. Não tem favoritismo do
Boca nessa partida contra o Corinthians. A responsabilidade é dos dois",
pontuou o técnico do Corinthians, que ainda comparou a pressão de La Bombonera
à Vila Belmiro, onde o Timão venceu o Santos por 1 a 0 no primeiro jogo das
semifinais.
Contra o Boca, Tite lembra e valoriza
a vitória anterior diante do time da Vila Belmiro: "Jogamos em Santos, um
local onde é muito parecido inclusive com La Bombonera. Vamos olhar para dentro
de nós, a trajetória que nós temos, a maturidade. Jogamos com pressão, passamos
pelo campeão da Libertadores, com extraordinários jogadores. É preciso ter
maturidade para jogar dentro e fora de casa de forma parecida".
Orgulhoso sim, vaidoso nunca: Na
primeira entrevista concedida em solo argentino, o treinador garantiu que não
tem a vaidade de conquistar o título da Libertadores, mas que precisa
demonstrar orgulho dos serviços prestados desde 2010 ao Timão e, em nome disso,
brigar pela 'estrela no peito'.
"Essa vaiadade eu não tenho.
Tenho orgulho do meu trabalho, de fazer as coisas certas, de ser justo, ter
foco na preparação, mas saber que vou errar como ser humano. Aprendi muito nas
derrotas que tive. Essa vaidade de entrar para a história eu não tenho",
discursou o comandante na disputa de sua sexta Libertadores.
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