sexta-feira, 11 de maio de 2012

BB REDUZ TAXAS PARA AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Vice-presidente da Febraban afirmou, ontem, que o Brasil é hoje o país de bancos de primeira linha

O Banco do Brasil anunciou uma nova redução de juros para micros e pequenas empresas. As medidas integram o programa "Bom para Todos". As empresas que aderirem à Assessoria Financeira Pessoa Jurídica -- que monitora o uso de cheque especial e cartão de crédito empresarial por meio de mensagens eletrônicas-- poderão ter acesso a taxas de 3,94% ao mês no cheque especial. A taxa antiga é de 9,13%.
Também foram reduzidos os juros das linhas de capital de giro BNDES Capital de Giro Progeren e BB Capital de Giro Mix Pasep. No primeiro caso, a taxa mínima passou de 0,96% ao mês para 0,89% ao mês. Na segunda linha a mínima passou de TR (Taxa Referencial) mais 2,14% ao mês para TR mais 0,99% ao mês. Segundo o banco, isso equivale a 1,01% ao mês.
Outra medida anunciada é uma promoção para antecipação de valores das vendas do Dia das Mães. "Os recebíveis (cheques pré-datados, duplicatas ou cartões de crédito) poderão ser convertidos em capital de giro com juros a partir de 1% ao mês, ante uma taxa média de 1,3% ao mês. Com isso, os empresários poderão obter recursos para pagar fornecedores, compromissos e repor seus estoques", informou.
Clientes com operações nas duas principais linhas de capital de giro do banco terão carência no pagamento de até três parcelas nas novas liberações de crédito. "O objetivo é conceder folga financeira às empresas, aliviando as necessidades de giro." O banco ainda prorrogou até o final de junho as taxas e prazos para quem contratar empréstimos para liquidar suas operações em outros bancos. As taxas disponíveis são a partir de 0,89%, com prazo de pagamento de até cinco anos, com carência de até seis meses.
Após atritos entre os bancos e o governo, o vice-presidente executivo da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Wilson Roberto Levorato, afirmou ontem, durante seminário de inclusão financeira em Brasília, que o Brasil "é a bola da vez". "Hoje o Brasil é o astro de tudo que participamos. Há mudanças na distribuição de renda, uma redução violenta do desemprego e a inclusão de 63 milhões de brasileiros que passaram a consumir", disse. Ele destacou que a rede de atendimento bancário cresceu mais de 50% nos últimos anos, e que o número de correspondentes bancários aumentou em mais de 67%. "O Brasil era o País do futebol, mas hoje é o país de bancos de primeira linha", disse.
Fonte da Informação Diário do Nordeste

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