Levi de Freitas
"Todo o Ceará, o Brasil e a caatinga tem que se orgulhar". A animação facilmente perceptível na
voz dos membros da Associação Caatinga, desde a atendente de telefone até o
secretário executivo, tem um motivo mais do que nobre: o tatu-bola, bichinho em
extinção e que foi sugerido pela associação, foi escolhido para ser o mascote
da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. A informação, apesar de extra-oficial, já
é considerada como procedente, e transformou a ONG de 13 anos de fundação no
local mais feliz da cidade, nesta segunda-feira (12).
De acordo com o Portal 2014, agência
de notícias do Governo Federal que traz informações sobre a Copa brasileira, a
informação de que o tatu foi escolhido como mascote procede, apesar da não
haver confirmação da FIFA. Segundo o Portal, o tatu será azul e vestirá um
calção verde e uma camisa branca. Ele ainda não tem nome: será escolhido
através de uma enquete.
O tatu-bola será apresentado
oficialmente como mascote à FIFA em outubro. Sua escolha foi decidida após a
ONG cearense "Associação Caatinga" realizar uma campanha para
destacar o animal e tentar evitar sua extinção.
O secretário executivo da Associação
Caatinga, Rodrigo Castro, comemorou bastante a 'escolha', apesar de enfatizar
que tudo ainda é extra-oficial. "Soubemos da escolha no sábado, de forma
extra-oficial, e ficamos muito contentes por esta campanha ter dado
certo", afirmou, animado. De acordo com Rodrigo, o motor da escolha foi a
mobilização da sociedade, através da internet. "Estamos muito contentes
pois foi uma campanha que começou pelas redes sociais: no Twitter, no Facebook,
no Youtube; e que cresceu tanto, que com esta visibilidade, as autoridades
viram o potencial deste mascote", explicou.
O secretário reforça, ainda, a
importância da Copa também para o
meio-ambiente. "Esperamos que a Copa não deixe só a mobilidade urbana como
legado, mas que veja o ambiental. Não queremos, daqui há 10 anos, que o
tatu-bola seja extinto, e apenas lembrem que ele foi mascote da Copa. Acho que
isso é inédito: esta será a primeira Copa do Mundo que pode deixar um legado
ambiental, e isto é um grande diferencial para o Brasil diante do mundo. É uma
espécie 100% brasileira, e agora, que em cima do mascote se possa fazer uma
mensagem ambiental", alerta.
A Associação Caatinga tem sede em
Fortaleza, e possui um escritório em Crateús, no sertão dos Inhamuns.
Fonte
da Informação Diário do Nordeste
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