sexta-feira, 2 de setembro de 2011


EMPRESA DE COMPRA PREMIADA FECHA AS PORTAS E DEIXA CLIENTES REVOLTADOS

Uma testemunha informou que um caminhão
teria feito uma "mudança" na noite anterior
( Correio Popular )
A confusão foi no inicio da manhã desta quarta-feira (10), quando os clientes procuraram a loja, no centro da cidade, para realizar pagamentos ou receber bens e se depararam com a empresa fechada. Sem querer se identificar, uma pessoa apenas disse que ao chegar ao local havia um plástico preto no portão, provavelmente indicando luto e que mais tarde foi arrancado por clientes que informaram ter recebido informações de que por volta das 10h da noite anterior (terça-feira), um caminhão retirava móveis e produtos do interior da loja, caracterizando uma mudança.
Sem conseguir contato com os responsáveis pela loja, os clientes acreditam em calote. Se confirmada a suspeita, o Monitor de Disciplina Prisional, Valtenir de Jesus Oliveira, é um dos prejudicados. Ele pagava uma moto e já havia quitado 35 parcelas de R$ 170, cada. “Queremos chamar atenção dos responsáveis para devolverem o dinheiro de quem investiu na empresa deles. Eu não estou acusando de terem furtado porque não temos provas, mas são suspeitos de roubo”, diz o monitor.
A costureira Elzir Abreu Gomes acordou cedo para ir pagar a última parcela da moto e receber o veículo, como havia combinado com o gerente da loja, dias atrás. “Era uma Titan 150 completa, paguei 48 parcelas de R$ 220 e essa era a última. Estou muito surpresa, passar tantos anos pagando pra depois não receber”, desabafou a costureira
“Uma Broz e três Titans, as parcelas que eu quitei já somam R$ 15 mil. Há três meses, quando mudou a direção, eu comecei a sentir que íamos ser lesados. Tentei acordo para cancelar, mas a pessoa não quis negociar comigo”. É a declaração do comerciante Valdemir de Sousa Maciel.
O grupo formado por mais de 20 pessoas que se encontravam na frente da loja na Avenida Dorgival Pinheiro de Sousa saiu em direção a Regional de Segurança de Imperatriz, na tentativa de registrar a ocorrência. Nossa produção também tentou contato com a empresa, mas não foi possível encontrar os responsáveis.
(Correio Popular)

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